Dia mundial de luta contra a SIDA
Este dia, a primeira data mundial dedicada à saúde, foi instituído em 1988, pela Organização Mundial de Saúde, como uma data simbólica de consciencialização das pessoas para o problema que é a SIDA. É ainda uma forma de lembrar que a doença existe e alertar para a necessidade da prevenção e precaução contra o vírus VIH.
O laço vermelho, associado a esta doença, representa o sangue e está também ligado à paixão. Foi criado em 1991 por um grupo de artistas norte-americanos que queriam homenagear os colegas que tinham morrido com SIDA. Desde então, o laço tornou-se no símbolo da luta contra a doença.
Embora hoje em dia o conhecimento da sociedade sobre a doença seja cada vez maior, o estigma e a discriminação continuam a ser uma realidade para muitas pessoas que vivem com a doença.
Três décadas e meia após o início da epidemia, um dos principais problemas no combate à infeção VIH/SIDA é a deteção tardia. Segundo a coordenadora do Programa Nacional para a Infeção VIH e SIDA, Isabel Aldir, mais de metade dos novos casos identificados no ano passado em Portugal foram diagnosticados tardiamente. Segundo o relatório “Infeção VIH e SIDA” relativo a 2017, divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, o ano passado em Portugal surgiram mais de mil novos casos de infeção por VIH, sendo o grupo etário entre os 25 e os 29 anos o que teve taxa mais elevada da doença.
O documento, recentemente publicado, refere ainda que a percentagem de diagnósticos tardios se mantém superior à observada na União Europeia, em especial nos casos entre heterossexuais e que há diferenças entre homens e mulheres. Para os casos de transmissão heterossexual a proporção de diagnósticos tardios em homens (65,7%) é significativamente superior à observada para as mulheres (48,4%) e, tal como nos anos mais recentes, os casos em homens que têm sexo com homens são os que apresentam menor proporção de diagnósticos tardios, à semelhança do que acontece noutros países europeus.
Para saber mais acerca da Sida (o que é, formas de contágio e prevenção) clique aqui.
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