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Por regra as pessoas que compram computadores pessoais instalam ou solicitam a alguém que instale aplicações pagas. Exemplos de software suplementar são Microsoft Office, Corel Draw e Nero, A grande maioria dos utilizadores está familiarizada com estes termos, que já fazem parte do seu vocabulário informático. Geralmente as pessoas também não têm noção do preço destas aplicações, que são bastante caras. Pensam que estão a utilizar software licenciado e, como tal, legal.
Este problema é perfeitamente ultrapassável, uma vez que está disponível na Internet software livre que preenche todas as funções de que as pessoas, numa utilização normal, necessitam. Para dar uma ajuda aqueles que querem experimentar este software, referem-se seguidamente exemplos de aplicações que podem ser descarregadas (download) da Internet, copiadas e distribuídas gratuitamente:
Ø 7-zip (Português) – Um programa muito leve que permite compactar/descompactar ficheiros em diversos formatos (http://www.7-zip.org/);
Ø Paint.net (Português) – Ao nível do conhecido Paint Shop Pró e que serve para manipular imagens (http://www.getpaint.net/download.html);
Ø Inkscape (Português) – Programa para realizar desenho vectorial (http://www.inkscape.org/);
Ø Open Office (Português) – Software de produtividade comparável com o Microsoft Office, que é compatível com as diversas versões do Microsoft Office (http://pt.openoffice.org/);
Ø AVG Free (Inglês) – anti-virus que faz as actualizações automaticamente (http://free.avg.com/);
Ø VLC ((Português) - VLC Media Player é um leitor multimédia de código aberto e poderoso. Ele pode ler diversos formatos de áudio e vídeo (MPEG4, MPEG2, MPEG1, DivX, MP3, OGG, etc.), assim como lê DVDs, VCDs e vários protocolos de transmissão. Também lê vídeos flash, e isto tudo sem termos de instalar plugins (www.videolan.org/vlc/);
Ø Ubuntu (Português) – Sistema operativo LINUX, que tem já incluído todo o software necessário para os utilizadores e com possibilidade de instalar muito mais. Podem experimentar inclusivamente arrancando o computador com um cd, pelo que não chegam a instalar nada, trabalhando apenas no cd (http://www.ubuntu.com/);
Tendo isto em conta, causa alguma estranheza o facto de se continuar a insistir na utilização de software proprietário, nomeadamente da Microsoft. Este software tem “concorrentes livres”. Quanto não se pouparia se nos computadores dos projectos já referidos e aqueles que são colocados nas escolas fosse instalado software grátis?
Cada vez mais países estão a apostar no software livre e estará certamente na altura de todos nós, incluindo o estado, seguirmos estes bons exemplos.